quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CRONICA DO PROFESSOR AFONSO SANTA ROSA

  1. Cultura nao é brincadeira



                A Secretaria Estadual de Cultura procedeu a levantamento, verificando o peso do setor cultural da economia do Rio de Janeiro.
                O levantamento tornou-se importante e, ao mesmo tempo, despertou a minha curiosidade, considerando-se a cultura como atividade econômica, quando entendia-se que se tratava de um luxo das classes elitistas.
                Revelou, no entanto, a pesquisa se no plano nacional, a cultura responde por uma fatia equivalente a 1% do PIB ( Produto Interno Bruto ), quando se trata do Rio de Janeiro esse posicionamento é de 3,8%, superando os setores como: transporte, telecomunicação e energia elétrica.
              Quando se trata de Cabo Frio, cidade histórica, com passado cultural, poderá  alavancar a nossa economia, como acontece com os dados do Rio de Janeiro.
              O levantamento em tela apresenta outras informações preciosas: R$10 bilhões gerados pela economia da cultura de PIB nacional, mais da metade, R$5,1 seria um produto do que acontece no Rio de Jaeiro.
               Deduz-se, pela estatística, que o Rio e Janeiro é o maior polo cultral do país, não só no quantitativo, como também em imagem e repercussão.
              Leve-se em considração que a cultura se agiganta, ainda na base da improvisação e do amadorismo.  Vamos imaginar então se planejarmos, persistirmos e, principalmente, se o Poder Púbico traçar uma ponte de consciência entre o dirigente, com alguma cutura pelo menos ou entendimento cultural e sabendo-se da importância do setor para a economia.
               Ficou fácil compreender e entender a presença da cultura, a sua expressão e importância no PIB da nossa economia.
              Urge na verdade, que se mude o enfoque, lendo mais e considerando que a cultura nâo é um luxo de elites e nem bandeirolas eneitando os pátios das escolas.

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